Cena: 1
Título: Diálogo no ônibus.
Cenário: Fundo de um ônibus público.
Personagens: Um espertão que entende tudo sobre cachorros e dois personagens ouvintes que não entendem nada de cachorros e provavelmente de assunto nenhum.
- Você sabe qual o cachorro mais perigoso que existe?
- Hummm...não.
- É o poodle.
- Sério, meu?!
- É sério. Sabe por quê? Ele é bonitinho e aí todo mundo vai passar a mão e fica pegando nele, principalmente criança e aí ele estoura. É um cachorro que se irrita muito fácil e aí ele ataca mesmo. O poodle se irrita muito fácil!
Sabe que eu nunca tinha pensado nisso? Vou passar longe de poodle agora, posso imaginar o tamanho do estrago que a mandíbula enorme de um poodle pode causar, meu Deus!
Ahh, vá, faça-me o favor! Tenho mais medo de alguém que fala algo assim do que até mesmo de um Rottweiler gigante e faminto na minha frente!
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Cena: 2
Título: É meia, rapa!
Cenário: Loja de conveniência de um posto de gasolina
Personagens: Dois rapazes com menos de 30 anos e mais de 25.
- Pois é rapa, fiquei sabendo ontem que ela tá meia doente.
- Vish, por isso que ela não foi.
Vejam bem, caros leitores, foi isso mesmo que vocês leram e aposto que acharam que o moço falou errado, mas não! No exato momento em que eu ouvi essa conversa eu matei a charada. A moça da qual os rapazes falavam teve um AVC, derrame, ou qualquer tipo de lesão cerebral que seja e ficou com um lado do corpo paralisado, isso justifica o "meia doente", pois só metade da moça está adoecida, a outra metade está funcionando perfeitamente.
Concluimos aqui que o nosso sistema educacional deve estar ainda mais adoecido do que a tal moça e que provavelmente a moça não estava doente, mas simplesmente usou essa desculpa esfarrapada para não sair com o moço e ficar doente de verdade de tanto ouvir besteira.
OBS: Baseado em fatos verídicos, escutados por esses ouvidos que um dia a terra há de comer!
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