Passei o resto da noite e o dia seguinte inteiro atordoada com a situação.
Na hora de ir para a faculdade já estava decidida que tomaria alguma providência, só estava pensando como faria algo.
Desci do fretado que parava na porta da faculdade e como que por instinto me dirigi direto ao local em que o Duende ficava. Não me contive, puxei papo, criei coragem e contei à ele o que tinha acontecido no dia anterior. Claro que ele já tinha dado falta das coisas e ficou imaginando o que realmente havia acontecido, não sabia se o pessoal da faculdade que havia pego coisas ou se era a galera que trabalhava ali perto dele. Ele perguntou se eu sabia quem havia pego, eu disse que sim e imediatamente ele pediu para que eu mostrasse as mesmas na hora do intervalo. Eu neguei, disse que não ia expor ninguém, mas que estava disposta a conversar com cada uma delas e pedir para que devolvessem o que cada uma delas havia pego.
Ele disse que havia dado falta de muita coisa e que algumas coisas, como as jóias de piercing, por exemplo, ele pegava em consignação, portanto teria um prejuízo muito grande e que se eu pudesse ajuda-lo que ele ficaria muito grato.
Nesse dia passei muito tempo conversando com ele e conheci ainda mais a história de vida daquele artesão.
2 comentários:
Nossa, cada parte que conta a curiosidade aumenta mais e mais!! E ai o conseguiu recuperar as coisas de volta???
Bjos
Coitado...
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