Paxcoa...antes tarde do que nunca!

FOTO: Crixto, na noitada eu e menino que não sei quem é, garça que nós implicamos com ela, Mo (namorada), eu e Henrique (anfitrião) na Lagoa, eu e Paulinho na descida do Crixto e eu num momento mal criada!
Como podem notar minha vida está uma constante correria, comecei a escrever esse post no dia 18/04 e só terminei hoje, dia 24/04.

O feriado de Páscoa passou e cá estou eu novamente. Como não poderia ser diferente, é claro que eu tenho muitas histórias para contar...

Viajar é sempre muito bom, mas quando a viagem está toda planejada e o ingrediente principal do seu plano dá errado, é um tanto quanto frustrante, pois acontece um efeito dominó e todo o restante do plano deve ser alterado. É, falo isso por experiência própria e nada agradável, evidentemente, aliás, é tão desagradável que prefiro não dar detalhes e só colocar aqui coisas boas que rolaram na minha ida ao Rio nesse feriado de Páxcoa.

Esclarecendo a primeira pergunta: E o Rio de Janeiro?
Resposta: Continua lindo....

Com a dupla Monica e Thais a viagem não poderia deixar de ter muitas palhaçadas, atrapalhadas e é claro, gargalhadas. Começando pelo tamanho e quantidade de malas que os dois seres caipiras e ignorantes levaram. O conteúdo das malas variava entre peças sofisticadas para usar na "noitada" (lá não é "balada" que se fala), biquínis mil e uma malinha com cerca de oito pares de sandálias, fora os tênis e rasteirinhas. Sem noção...Em suma: 1 mala gigante, dessas de viagem internacional (Monica), uma mala grande (minha), uma mala de mão (minha), uma mala de sapatos (para uso das duas) e uma mochila (Monica). Ter tudo isso de mala nem parecia um problema tão grande assim, até o momento em que nosso plano de viagem começou a falhar e tivemos que pegar um metrô. Se não bastasse o lado que entramos para pegar o metrô não tinha escadas rolantes para descer, então tínhamos que tirar a mala de rodinhas do chão e carregar na mão, bem como carregar todas as outras malas na mão. Foi no mínimo engraçado, nós ríamos da própria desgraça e além de tudo viramos atração por onde passávamos, todos riam da nossa cara, até que uma bondosa alma de um moço se ofereceu para ajudarmos e desceu com a super mala para nós. Nós agradecemos e ele perguntou: Só para saber, vocês estão carregando um corpo aqui dentro!

É...acho que ele tirou com a nossa cara! hehe Tudo bem, pelo menos nos ajudou muito. Depois de muitas escadas rolantes e metrô chegamos ao Rio de Janeiro e quando foram nos buscar:
- Nossa! Onde vocês vão com todas essas malas? E essa enorme?! Vocês estão vindo de Miami?
- Não, nós trouxemos coisas da 25 de Março para vender aqui no Rio, lá no morro, quando formos para o baile funk!

Como não poderia deixar de faltar, rolou muita comparação de sotaque, de jeito de falar, de expressões e de todas as diferenças entre as cidades, mas tudo bem saudável e divertido. Claro que eles (cariocas) disseram que agente fala muito errado e fazemos muito esforço para falar palavras com "R" e eu não deixei por menos e provei o contrário.

- "Biscoito" é com "S", por que vocês trocam por "X"? Bixcoito
- "Mesmo" é com "S", por que vocês trocam por um "R"? Merrmo
- Aliás, por que vocês trocam todas as palavras que tem som de um "R" só por som de dois "R"? Carro é com doir "R" então se pronuncia o "R" igual alemão, arranhando, catarrando, mas as outras palavras, como "corpo" por exemplo, é com um "R" só, por que vocês pronunciam como se tivesse dois "R"? Corrpo...parece que estão catarrando! rsrsrs
- Por que vocês não flexionam o verbo de acordo com a pessoa? Tu sabes e não Tu sabe, como vocês falam! rsrsrs

Lógico que a discussão deu pano para manga e muitas risadas, mas no geral todos nos entendemos muito bem e aproveitamos muito as mil vantagens da Cidade Maravilhosa. O principal de tudo foi estar na boa companhia da minha amiga e conhecer novas pessoas, que superaram as expectativas por serem tão gente boa!

O principal é que o feriado e a viagem me inspiraram à escrever sobre diversos assuntos, que aos poucos escrevo, basta encontrar tempo.