Sim, eu conheci um Duende! - Parte1

Bom, conforme prometido, vou contar a história do Duende (sim, eu conheci um duende).

Como não é uma história curta, eu vou plagiar a idéia da Tuka e vou contar em capítulos, mas não é para fazer suspense não, é que tenho certeza de que se eu contar num post único vocês não vão ler.

1ª parte

Há alguns anos atrás conheci um artesão riponga, conhecido como Duende, mas o nome dele é Rodrigo. O Duende ficava na porta da minha faculdade vendendo brincos, pulseiras, colares, a maior parte feito de sementes, frutas, palha e afins, todos eles feitos pelo próprio. Como um autêntico duende ele usava um chapéu pontudo colorido e tudo o mais. Eu conversava sempre com o Duende, pois eu chegava bem mais cedo na faculdade e ficava conversando com ele um tempão esperando dar meu horário

Determinado dia uma das minhas amigas da faculdade resolveu então fazer um "tererê" no cabelo e procurou pelo Duende. Como nessa fase de primeiro ano de faculdade a meninada tem mania de querer fazer coisas iguais, no dia seguinte outra amiga foi fazer também e foi direto lá no Duende. Fui acompanha-las e chegando lá o Duende não estava na banca, tinha saído para comer. Ficamos esperando lá por um tempo e os "amigos" da banca ao lado estavam "cuidando" da banca dele, mas ele não chegava e cada hora chegava mais gente na banca esperando por ele.

Espera, espera, espera...e nada do Duende. Quando então as pessoas começaram a ficar inquietas e resolveram mexer nas coisas, não demorou muito para quererem tirar vantagem da situação, como característica de boa parte dos brasileiros, começaram a colocar brincos, colares, pulseiras e piercings dentro dos bolsos. Eu tentava conter, mas não teve jeito. Fiquei arrasada e queria fazer algo.